segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal não é dia para dietas!

A agência Lusa contactou três nutricionistas, Fernando póvoas, Isabel do Carmo e João Breda, que por unanimidade afimam que um dia não são dias e que o Natal é uma grande excepção anual.
Para Isabel do Carmo, endocrinologista e especialista em nutrição, "o saudável é comer de tudo neste dia" enquanto para o nutricionista João Breda os abusos natalícios são tolerados desde que acompanhados de "boas caminhadas".
Igualmente permissivo à data, Fernando Póvoas defende que o Natal é um dia de "festa, de família e de sabores". Contudo, é peremptório: "Natal é Natal, os dias a seguir já não são. É necessário despachar as sobras".
Atendendo a que as refeições são prolongadas e em família, Fernando Póvoas aconselha a que se mastigue devagar, evitando estar sempre a comer, que se retire a pele do bacalhau, que não se abuse do azeite, apesar de ser uma gordura saudável, e que se prefira o vinho tinto e se evitem misturas e as bebidas brancas hiper calóricas e alcoólicas, como o whisky e a aguardente.

Este especialista costuma dar alguns "truques" aos seus pacientes, designadamente não irem para a mesa com fome, optando por comer uma peça de fruta acompanhada por uma bolacha ou pedaço de pão, uma hora antes da refeição.

Sobre a venda de produtos naturais, à venda nas farmácias, para limitar a absorção de gorduras, todos os especialistas desvalorizam o êxito deste recurso, contrariando a publicidade existente em algumas farmácias e imprensa.
Para Fernando Póvoas, estes produtos "só fazem mal à carteira e são um logro", enquanto Isabel do Carmo diz que se trata de "publicidade enganosa".
"Destes medicamentos não se devem esperar milagres, mas não representam um risco para a saúde", referiu João Breda.

Portanto, Natal não é dia para dietas! É dia de tentações, mas sempre com moderação!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Benefícios do consumo de peixe e marisco durante a gravidez

Os autores de um artigo científico publicado na Lancet, que estudou quase 12 mil mulheres grávidas, defende que estas devem aumentar o seu consumo de peixe, marisco e outras espécies marinhas .

Em 2004 foi sugerido que as grávidas deveriam limitar o seu consumo de peixes e mariscos a 340 gramas por semana, de modo a evitar a exposição do feto a toxinas neuronais presentes nestas espécies. Esta medida tinha como consequência um baixo consumo de ácidos gordos ómega 3 abaixo do necessário para um desenvolvimento neurofetal adequado.


Verificou - se que um padrão alimentar pobre em peixe e outras espécies marinhas em mães de níveis socio-económicos mais baixos, pouco educadas e longe de estilos de vida adequados, nomeadamente fumadoras e que não amamentavam os filhos. E para as mães que apresentaram nenhum consumo de peixe foi identificado um risco maior de ter um filho com resultados de desenvolvimento neuronal sub-óptimo, o que significa menor coeficiente de inteligência, pouco controlo motor fino e menos competências sociais. Pelo contrário, maiores quantidades de ácidos gordos ómega 3 foram associados a um menor risco de coeficiente de inteligência verbal sub-óptimo.


Este estudo mostrou assim que não existe evidência científica que mostre que o consumo semanal de mais de três porções de peixe durante a gestação prejudique o desenvolvimento da criança, pelo contrário, esse consumo mostrou-se mesmo benéfico.


Fonte: DN; Sábado, 17 de Fevereiro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Produtos saudáveis ou nem por isso?

"Sabia que marcas como a Longa Vida têm os dias contados, caso não provem cientificamente que estão, de facto, a contribuir para que os consumidores vivam mais? E que figuras pública ou médicos a promover os benefícios para a saúde de determinado alimento deixará de ser um cenário possível? E sabia também que será eliminado da publicidade e dos rótulos as promessa de perda de peso ao fim de determinado período de consumo de um produto?"
Nos próximos anos surgirá uma legislação comunitária que vai revolucionar o mercado dos alimentos que alegam efeitos benéficos para a dieta ou saúde.
Já no próximo mês de Janeiro, os países-membros vão ter de apresentar à Comissão Europeia uma lista de alegações nutricionais ou de saúde que podem ser utilizadas nos alimentos. Apenas se se adequarem à lista validada pela Autoridade Europeia Para a Segurança dos Alimentos, poderão constar nas prateleiras dos supermercados. Estas designações autorizadas estarão depois disponíveis para consulta do consumidor.
Fonte: Diário de notícias

domingo, 18 de novembro de 2007

Menos, por favor!

Sabe-se que os portugueses são campeões no consumo de sal. A maioria das pessoas utiliza demasiado sal, particularmente sob a forma de “sal escondido” tão comum nos alimentos típicos da população ocidental, como batatas fritas, pão refinado, fast food, etc.
O excesso de sal pode causar hipertensão arterial, uma condição grave, potenciadora de vários problemas cardiovasculares .É também um factor de risco do cancro do estômago, uma das principais causas de morte em Portugal, bem como de úlceras gastricas.
É assim importante determinar que quantidades utilizar na alimentação e educar as crianças desde cedo a usar pouco sal na comida. As crianças de quatro anos não devem ingerir mais do que duas gramas desta substância na sua alimentação. As mais crescidas podem aumentar a fasquia para os cinco gramas.
Se, na dieta alimentar, se reduzissem apenas 4 gramas diárias de sal, poderiam poupar-se
sete mil vidas num ano!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Quando comer deixa de ser um prazer!

A doença celíaca (intolerância ao glúten) é uma patologia que afecta cerca de 1 % da população europeia, estimando - se que em Portugal sejam 100 mil as pessoas afectadas.
Segundo um estudo da Associação Portuguesa de Celíacos (APC), a necessidade de comprar produtos sem glúten leva a gastos com alimentação pelo menos 100% superior ao normal.
A APC, revelou ainda que a importação, os processos de fabrico, o controlo para a segurança alimentar e a produção e comercialização em quantidades reduzidas pode tornar os alimentos sem glúten até 914% mais caros do que os normais.
Algumas marcas de produtos apostaram na informação dos consumidores,o que não deixa de ser uma boa estratégia de marketing.
Ao dar a conhecer o produto alertando para a doença estão a criar vínculos afectivos com o consumidor, ganhando assim o seu voto de confiança.

domingo, 4 de novembro de 2007

G2B


Mais uma vez Gisele Bündchen associou - se á marca Grendene para promover as sandálias Ipanema, assinadas pela própria.
"Ipanema Gisele Bündchen,porque a Terra é azul” é o tema da campanha que apela á preservação e ao uso consciente de água .
Para tal foi criado um filme, um site e várias imagens no mínimo sugestivas.
Como é óbvio, vestir a Gisele Bündchen com um vestido de água é uma excelente forma de vender sandálias, mas quando uma marca apela a uma causa tão nobre, poupamos as críticas.
O público masculino agradece!


Vídeo retirado do site www.youtube.com

Mau, muito mau!

Em oposição a boas publicidades que se tornam eternas, temos más publicidades, tão más que necessitam mesmo que ser banidas!